Faz precisamente hoje dez, dez aninhos que já terminei uma bela etapa da minha vida. O mestrado.
Foram dois anos de muito trabalho, mas de que não me arrependo nem um bocadinho. Tive a sorte de no segundo ano, da realização da dissertação, escolher um tema que muito me agradou explorar "Sinais de expressão do Corpo nas actividades Físicas Recreativas" e poder trabalhar com um orientador que muito me apoiou e e sabiamente conduziu toda a investigação, Professor Paulo Cunha e Silva.
Esta pesquisa foi determinante para eu valorizar o corpo criativo, o corpo "falante" das actividades desportivas. O corpo que não se limita a seguir um modelo, uma norma e copia tudo aquilo que lhe transmitem, mas que, ao invés consegue ser ele próprio, demonstrando a sua essência, o que o distingue dos outros corpos.
Como professora de Educação Física, nem sempre é fácil fazer falar este corpo nos meus alunos, mas com todo o rigor e disciplina, depois de transmitir as técnicas e regulamentos de cada modalidade desportiva, procuro incutir nos meus alunos esta capacidade e possibilidade de serem livres e criativos. Acredito que só assim poderão manter o gosto pela actividade física ao longo da sua vida, da forma que cada um entender como mais importante para si próprio!
